3 de Outubro
As eleições são o ponto máximo de nosso exercício de cidadania.
Mas tantas já se passaram e tantos candidato já subverteram tudo em que acreditávamos ao elegê-los que, hoje, mais de uma década depois da retomada do sistema de voto direto no Brasil, somos levados a nos perguntar de que vale a eleição.
Fomos levados a acreditar - embora erroneamente - que os "elegíveis" são todos iguais.
Diante das incertezas que acompanham todas as escolhas que fazemos na vida, há uma sugestão para aqueles que quiserem minimizar as conseqüências de seus atos, tirando de cima de seus ombros o peso de uma escolha consciente: no dia 3 de Outubro, vote errado.
Não procure analisar proposta de governo, planos de campanha e a integridade moral dos candidatos. É perda de tempo tentar encontrar alguma qualidade neles. Termos como "honra", "respeito", "lisura", "bom-senso" e "responsabilidade" só fazem parte de seu vocabulário nos 6 meses que antecedem a ida às urnas. Depois, tudo é esquecido: as promessas feitas, os compromissos assumidos, a confiança depositada pelo povo...
Escolha um candidato ao acaso. Ou melhor, vote naquele que tiver um perfil mais duvidoso. Naquele que certamente irá desviar verbas públicas, transformar seu gabinete num cabide de empregos, fechar seus olhos e ouvidos para as necessidades da população e governar apenas para aqueles a quem tem interesse de agradar.
Vote naquele candidato que distribui sacolão, dá dinheiro a torto e a direito e oferece vantagens ilícitas, pedindo em troca apenas um voto - que, convenhamos, não serve para coisa alguma!
Venda seu voto. Assim, você terá algum lucro com a eleição.
Fugindo da responsabilidade de escolher conscientemente quem administrará sua cidade, você estará lavando suas mãos, livrando-se de toda e qualquer culpa caso seu candidato se mostre um verdadeiro corrupto.
Votar errado é - pasmem! - errado.
Mas pelo menos é uma forma de não se decepcionar assim que o 3 de Outubro passar.
Mas tantas já se passaram e tantos candidato já subverteram tudo em que acreditávamos ao elegê-los que, hoje, mais de uma década depois da retomada do sistema de voto direto no Brasil, somos levados a nos perguntar de que vale a eleição.
Fomos levados a acreditar - embora erroneamente - que os "elegíveis" são todos iguais.
Diante das incertezas que acompanham todas as escolhas que fazemos na vida, há uma sugestão para aqueles que quiserem minimizar as conseqüências de seus atos, tirando de cima de seus ombros o peso de uma escolha consciente: no dia 3 de Outubro, vote errado.
Não procure analisar proposta de governo, planos de campanha e a integridade moral dos candidatos. É perda de tempo tentar encontrar alguma qualidade neles. Termos como "honra", "respeito", "lisura", "bom-senso" e "responsabilidade" só fazem parte de seu vocabulário nos 6 meses que antecedem a ida às urnas. Depois, tudo é esquecido: as promessas feitas, os compromissos assumidos, a confiança depositada pelo povo...
Escolha um candidato ao acaso. Ou melhor, vote naquele que tiver um perfil mais duvidoso. Naquele que certamente irá desviar verbas públicas, transformar seu gabinete num cabide de empregos, fechar seus olhos e ouvidos para as necessidades da população e governar apenas para aqueles a quem tem interesse de agradar.
Vote naquele candidato que distribui sacolão, dá dinheiro a torto e a direito e oferece vantagens ilícitas, pedindo em troca apenas um voto - que, convenhamos, não serve para coisa alguma!
Venda seu voto. Assim, você terá algum lucro com a eleição.
Fugindo da responsabilidade de escolher conscientemente quem administrará sua cidade, você estará lavando suas mãos, livrando-se de toda e qualquer culpa caso seu candidato se mostre um verdadeiro corrupto.
Votar errado é - pasmem! - errado.
Mas pelo menos é uma forma de não se decepcionar assim que o 3 de Outubro passar.
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