Início e final
Toda história é parecida. Todas começam do mesmo jeito.
Chega um dia em que você, quando abre os olhos, já existe: passou a ser uma pessoa.
Muitos chamam esse dia de nascimento. Alguns dizem que é o primeiro dia do fim. É certo que a partir do momento que nasce a pessoa já começa a morrer. Mas o que vale mesmo é o que se faz no meio tempo que separa os dois dias.
As crianças nascem puras. Sua mente vem vazia - a não ser por um ou outro instinsto natural que ocupa muito mais espaço no campo dos sentimentos do que da razão propriamente dita.
Aí elas crescem. E no Natal já começam a chorar se ganham um presente que não seja grande, torcem o nariz para as roupas e passam a conhecer a utilidade da chantagem emocional.
E elas crescem mais. Viram adolescentes. Começam a ter cheiros estranhos e uma incompreensível facilidade para ir contra todas as normas, desrespeitar todas as regras - principalmente se for com a intenção de ver um olhar de raiva na cara de um adulto.
E não páram de crescer. E viram jovens. E entram na faculdade. Começam a desenvolver seu senso crítico. É nessa fase que aparecem os primeiros sinais de liderança e os primeiros sinais de falta de esperança. Aqui, cada qual pensa que pode acabar os males do mundo - quando, na verdade, só o que quer é simplesmente ser alguém na vida.
Mas mesmo aqui eles crescem... E certo dia percebem que já estão se contentando apenas em conseguir pagar as contas no final do mês.
É nesse ponto que paramos de viver.
E é aqui onde nosso espírito morre, deixando para a existência apenas um corpo que vai se arrastar dia após dia até encontrar o dia em que, finalmente, poderá descansar.
Toda história é parecida. Se prestar atenção, você vê que todas elas terminam da mesma forma...
Chega um dia em que você, quando abre os olhos, já existe: passou a ser uma pessoa.
Muitos chamam esse dia de nascimento. Alguns dizem que é o primeiro dia do fim. É certo que a partir do momento que nasce a pessoa já começa a morrer. Mas o que vale mesmo é o que se faz no meio tempo que separa os dois dias.
As crianças nascem puras. Sua mente vem vazia - a não ser por um ou outro instinsto natural que ocupa muito mais espaço no campo dos sentimentos do que da razão propriamente dita.
Aí elas crescem. E no Natal já começam a chorar se ganham um presente que não seja grande, torcem o nariz para as roupas e passam a conhecer a utilidade da chantagem emocional.
E elas crescem mais. Viram adolescentes. Começam a ter cheiros estranhos e uma incompreensível facilidade para ir contra todas as normas, desrespeitar todas as regras - principalmente se for com a intenção de ver um olhar de raiva na cara de um adulto.
E não páram de crescer. E viram jovens. E entram na faculdade. Começam a desenvolver seu senso crítico. É nessa fase que aparecem os primeiros sinais de liderança e os primeiros sinais de falta de esperança. Aqui, cada qual pensa que pode acabar os males do mundo - quando, na verdade, só o que quer é simplesmente ser alguém na vida.
Mas mesmo aqui eles crescem... E certo dia percebem que já estão se contentando apenas em conseguir pagar as contas no final do mês.
É nesse ponto que paramos de viver.
E é aqui onde nosso espírito morre, deixando para a existência apenas um corpo que vai se arrastar dia após dia até encontrar o dia em que, finalmente, poderá descansar.
Toda história é parecida. Se prestar atenção, você vê que todas elas terminam da mesma forma...
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