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13.5.06

Moda a preço de sacrifício (parte 1 - introdução)

Você caminha pelas ruas da cidade. De repente, um estranho pára à sua frente. Num movimento rápido, ele agarra suas pernas e o derruba. Em seguida, sem piedade, bate com sua cabeça um par de vezes contra o duro asfalto. Você começa a sangrar. Apesar da dor, ainda está consciente. Ainda vive. Mas não pode fazer nada. Seu corpo não obedece mais. Você acaba de se transformar num visitante dentro deste saco de carne e ossos. O estranho, então, aproveitando-se de sua situação, saca uma faca e a enfia numa de suas pernas. A faca é velha, não tem muito corte. Você grita! Você ainda vive! Ele começa a rasgar seus músculos, separando a pele das carnes, fazendo-o sangrar. Você quase desmaia. Quem dera houvesse desmaiado. Você ainda está lúcido! Vivo o suficiente para sentir essa dor insuportável percorrendo-lhe todo o corpo. Seu usurpador não se importa com seus gritos. Eles o motivam ainda mais. Sem se importar, ele continua dilacerando seu corpo. Agora não utiliza mais a faca sem fio. Ele apenas puxa sua pele. Ele puxa com força. E a pele vai se desprendendo de sua carne. Você está sendo esfolado. E ainda sobrevive! Gritar já nem adianta. Suas forças acabaram. Mas quando aquele desconhecido faz um último esforço, tentando desgrudar os últimos centímetros de pele, você ainda consegue perceber o sorriso de contentamento no rosto dele. Essa é a última imagem que você tem. Logo em seguida, a dor o domina. E aí então você se rende. Mas essa rendição não é maldita. Antes disso, ela é um alívio. Porque diante de tamanha dor, a morte há muito lhe parecera a única saída. E você fica ali no chão, jogado aos urubus, um pedaço de carne ensangüentado. Você foi esfolado vivo...

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