"Minha (nada mole) Vida"
É inegável essa sensação de que os programas da TV aberta brasileira estão ficando cada vez mais parecidos. Até mesmo os seriados humorístico, por mais inovadores que sejam, ultimamente nos deixam com essa impressão de "já vi isso em algum lugar" (e contra isso nem mesmo os títulos mais confusos e estapafúrdios que a mente humana consegue criar são capazes de lutar!).
Tomemos como exemplo a nova (tudo bem! Reconheço que já não é assim tão nova. Mas para que o conteúdo deste post tomasse forma foi necessário um breve período de maturação) atração das noites de sexta-feira (na toda-poderosa Rede Globo). "Minha (nada mole) Vida" deixa no ar essa impressão de que as histórias apresentadas não trazem nada além daquilo já mostrado em tantas outras histórias já vistas nas telas da TV. Nem mesmo o gabaritado trio formado por Luiz Fernando Guimarães, Alexandre Machado e Fernanda Young (considerados os verdadeiros culpados pelo estrondoso sucesso de crítica e audiência de "Os Normais" - sem dúvida uma das melhores sitcoms brasileiras de todos os tempos!), parece capaz de salvar o programa que se baseia no exaustivamente abordado tema "pai separado tenta a todo custo se dar bem em novos relacionamentos enquanto se depara com as lições de moral dadas por seu filho (aparentemente mais maduro e inteligente que ele próprio) e vive às broncas com sua ex-esposa".
A série mostra as trapalhadas e confusões da vida de Jorge Horácio (Luiz Fernando Guimarães), um excêntrico apresentador de televisão (seu programa, "Jorge Horácio By Night", mostra tudo o que acontece nas festas e na vida pessoal das maiores celebridades do momento) que tem a maior facilidade para se meter em todo tipo de confusão. Para metê-lo nas enrascadas, JH conta com a ajuda de sua ex-esposa Silvana (Maria Clara Gueiros), com quem vive em constante pé-de-guerra, e de seu filho Helinho (David Lucas - que, aliás, é a cara do Harry Poter!).
As comparações com "Os Normais" são inevitáveis. Até porque, além do próprio Luiz Fernando, ambos os programas dividem a mesma dupla de roteiristas (Alexandre Machado e Fernanda Young). As semelhanças, no entanto, terminam por aí. Enquanto n´Os Normais as novidades (linguagem, situações bizarras, excentricidades dos personagens, enredos bem costurados, tramas bem armadas) se multiplicavam, essa nova série parece não passar de um aglomerado de antigas receitas de sucesso que foram recauchutadas e estão sendo reaproveitadas (sem muita inovação).
Seria, no entanto, demasiadamente crítico quem dissesse que o programa não pode ser considerado um entretenimento, no mínimo, inofensivo. Porque existem 2 pontos para os quais não podemos deixar de bater palmas. Um deles, como já se era de esperar, é a magistral atuação de Luiz Fernando Guimarães, capaz de arrancar gargalhadas do público apenas com seu gestos e trejeitos. O outro, é a abertura dos espisódios: a dança de Jorge Horácio e Helinho sobre um fundo branco, os dois realizando exatamente os mesmos passos, ao ritmo de uma música leve e descontraída, já é suficiente para conquistar mais algumas boas risadas.
No mais, "Minha (nada mole) Vida" é isso mesmo: um amontoado de clichês, etrecortados por uma ou outra sacada bem feita, que nos deixa com saudade dos tempos em que as noites de sexta-feira eram tomadas pelas maluquices (hilárias) de Rui e Vani, o casal mais "normal" que a TV já viu.
Tomemos como exemplo a nova (tudo bem! Reconheço que já não é assim tão nova. Mas para que o conteúdo deste post tomasse forma foi necessário um breve período de maturação) atração das noites de sexta-feira (na toda-poderosa Rede Globo). "Minha (nada mole) Vida" deixa no ar essa impressão de que as histórias apresentadas não trazem nada além daquilo já mostrado em tantas outras histórias já vistas nas telas da TV. Nem mesmo o gabaritado trio formado por Luiz Fernando Guimarães, Alexandre Machado e Fernanda Young (considerados os verdadeiros culpados pelo estrondoso sucesso de crítica e audiência de "Os Normais" - sem dúvida uma das melhores sitcoms brasileiras de todos os tempos!), parece capaz de salvar o programa que se baseia no exaustivamente abordado tema "pai separado tenta a todo custo se dar bem em novos relacionamentos enquanto se depara com as lições de moral dadas por seu filho (aparentemente mais maduro e inteligente que ele próprio) e vive às broncas com sua ex-esposa".
A série mostra as trapalhadas e confusões da vida de Jorge Horácio (Luiz Fernando Guimarães), um excêntrico apresentador de televisão (seu programa, "Jorge Horácio By Night", mostra tudo o que acontece nas festas e na vida pessoal das maiores celebridades do momento) que tem a maior facilidade para se meter em todo tipo de confusão. Para metê-lo nas enrascadas, JH conta com a ajuda de sua ex-esposa Silvana (Maria Clara Gueiros), com quem vive em constante pé-de-guerra, e de seu filho Helinho (David Lucas - que, aliás, é a cara do Harry Poter!).
As comparações com "Os Normais" são inevitáveis. Até porque, além do próprio Luiz Fernando, ambos os programas dividem a mesma dupla de roteiristas (Alexandre Machado e Fernanda Young). As semelhanças, no entanto, terminam por aí. Enquanto n´Os Normais as novidades (linguagem, situações bizarras, excentricidades dos personagens, enredos bem costurados, tramas bem armadas) se multiplicavam, essa nova série parece não passar de um aglomerado de antigas receitas de sucesso que foram recauchutadas e estão sendo reaproveitadas (sem muita inovação).
Seria, no entanto, demasiadamente crítico quem dissesse que o programa não pode ser considerado um entretenimento, no mínimo, inofensivo. Porque existem 2 pontos para os quais não podemos deixar de bater palmas. Um deles, como já se era de esperar, é a magistral atuação de Luiz Fernando Guimarães, capaz de arrancar gargalhadas do público apenas com seu gestos e trejeitos. O outro, é a abertura dos espisódios: a dança de Jorge Horácio e Helinho sobre um fundo branco, os dois realizando exatamente os mesmos passos, ao ritmo de uma música leve e descontraída, já é suficiente para conquistar mais algumas boas risadas.
No mais, "Minha (nada mole) Vida" é isso mesmo: um amontoado de clichês, etrecortados por uma ou outra sacada bem feita, que nos deixa com saudade dos tempos em que as noites de sexta-feira eram tomadas pelas maluquices (hilárias) de Rui e Vani, o casal mais "normal" que a TV já viu.
Só nos resta mesmo esperar para ver se essa sensação de "já vi isso em algum lugar" não levará o programa pelo mesmo caminho de sucesso decrescente por onde já conduziu vários de seus predecessores...
<< Home