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16.6.09

Como fazer uma graninha extra na internet?

Conhece o Bux.to?
Não?
Pois bem... esse é um site que paga para você clicar nos anúncios.
O sistema é bem simples:

1. Você se registra
2. Faz o login
3. O site oferece uma lista de anúncios dos parceiros
4. Você clica em cada anúncio e permanece com a janela aberta por 30 segundos
5. Quando o sinal de "ok" aparecer no topo da página, o dinheiro já vai para sua conta.

O site paga 0,01 dólares para cada anúncio clicado.
Pode parecer pouco, mas com a quantidade de anúncios que ele oferece, em poucos dias você já poderá tirar alguma coisa.

Para conhecer mais o Bux.to, clique na imagem abaixo. Fica a dica.


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11.6.09

Atração Fatal

Tales de Mileto – apontado como o iniciador da filosofia – foi o primeiro a fazer referência a substâncias capazes de atrair outras substâncias. Sua descoberta, contudo, foi relegada ao esquecimento até que, no século XIX, Oersted e Maxwell formularam as leis que fundamentam o estudo do eletromagnetismo.

Pois ainda hoje, mesmo com o passar do tempo e os avanços da humanidade, dentre todos os elementos que possuem propriedades magnéticas, não foi possível encontrar dois que tivessem uma relação tão forte quanto aquela que atrai portas de banheiro fechadas e bexigas cheias. É impressionante! Basta fechar a porta de algum banheiro público (na empresa, na escola, num estádio) para que, logo em seguida, apareça alguém apressado, batendo na porta, querendo que você interrompa seus afazeres para lhe ceder o lugar.

Caso queira constatar essa certeza, faça o seguinte teste:

Vá a algum restaurante. Não precisa ser no horário de pico. Vá em algum horário alternativo, quando as mesas não estiverem cheias e os garçons ainda conseguirem circular livremente (dessa forma, os efeitos do magnetismo serão melhor evidenciados). Escolha uma mesa. Dê preferência àquelas que ficam em frente ao banheiro.

A seguir, sente e peça um suco. Beba tranquilamente. Quando terminar, peça outro. Nesse meio-tempo, vá prestando muita atenção naquela porta. Perceba como ninguém se aproxima. Veja como ela fica lá, isolada, quieta, calada como se estivesse adormecida. Continue degustando seu suco. Ao sentir as primeiras pontadas na bexiga, resista! Um terceiro suco ainda vai bem. Faça o pedido. Seque o copo. A porta segue lá, roncando.

Quando sua bexiga estiver lacrimejando, renda-se ao básico prazer da natureza. Vá ao banheiro. Feche a porta. Comece a contar. Tente chegar até 10. Dificilmente você passará de 5 antes que alguma mão desesperada surja tentando abrir a porta de qualquer maneira. Se isso acontecer e a pessoa do lado de fora começar a dar murros de raiva, simplesmente ignore. E procure se lembrar do velho Tales, que lá na Grécia Antiga não tinha a menor idéia do incômodo que sua descoberta poderia causar.

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10.6.09

Um gato no elevador

Estava frio. Mas isso não vem ao caso.

O importante é que eles entraram no elevador e apertaram o botão do térreo.
A descida desde o décimo andar pode não ser das mais rápidas, mas certamente é uma daquelas aventuras que proporcionam às pessoas grandes chances de se deparar com fatos inusitados.
Eles iriam sair para jantar.

Na metade do caminho, o elevador pára.
Sem sobressaltos, um avanço normal nos afazeres da máquina.
Alguém no 6º andar o havia chamado.
A porta se abre.
Entra uma mulher jovem, na casa dos seus 30, 35 anos. Trazia um gato siamês no colo.
Cumprimentou-os:
"Boa noite."
Ao que responderam solícitos:
"Boa noite."
Mal ouviu a resposta, a nova passageira virou-se para o animal que trazia ao colo, interpelando-o com doçura:
"Olá gente estranha. Olha só como eu sou tímido." - e ao falar, balançava o gato nos braços, como se daqueles lábios felinos pudessem sair tão humanas palavras.
Dali pra frente, o silêncio instalou-se dentro daquele elevador.

Ele, no entanto, antes de chegarem ao térreo, teve tempo de abrir seus registros e fazer uma anotação mental. Pensou:
"Quando uma louca entra no elevador com um gato no colo e te chama descaradamente de ´pessoa estranha´, muito provavelmente já passou da hora de fazer a barba e o cabelo".

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2.6.09

Cabral e o Inusitado

A definição para “inusitado” é facilmente encontrada em qualquer dicionário. O Aurélio, por exemplo, define o termo como “[algo] não usado; não usual; incomum, estranho”. De onde essa palavra surgiu eu não sei, mas tenho sérias suspeitas de que o culpado pelo seu surgimento foi o Cabral (o Pedro Alvarez). O “inusitado” deve ter chegado ao Brasil junto com a expedição do navegador lusitano. E mesmo com toda a história conhecida sobre os fatos que precederam o descobrimento da Terra de Vera Cruz (a expedição, a saída da rota, a chegada em terras desconhecidas, o primeiro contato com um povo que falava uma língua estranha), talvez o fato mais inusitado de toda a vida de nosso patrício d´além-mar tenha ocorrido séculos depois de sua morte.

Conta o escritor Mário Prata (em crônica originalmente publicada na revista Istoé de 06/11/1999) que, em 1992, ele e uma amiga estavam em Santarém (a 100 quilômetros de Lisboa) quando, ao passar em frente a uma igreja, avistaram na entrada uma pedra antiga, com um texto de Pero Vaz de Caminha, justamente o texto do descobrimento.

— O Pero Vaz deve estar enterrado nessa Igreja. Vamos lá! – disse-lhe a amiga, que foi prontamente atendida.

Ao entrar, perguntaram à senhora que cuidava do local se a informação procedia.

— O Pero Vaz de Caminha não está aqui, não. Quem está enterrado aqui é o Pedro Alvarez Cabral. Lá na frente, ao lado direito do altar-mor.

Foram até o local indicado e, realmente, ali estava um túmulo com a epígrafe "Aqui jaz Pedro Alvarez Cabral, descobridor do Brasil". Fotografaram tudo.
De repente, a amiga dá um grito que ecoa pela igreja:

— Não acredito! Não acredito! Olha aquilo!

O que aconteceu em seguida, o próprio Mário relata:

“Olhei. Juro que é verdade. Num pequeno altarzinho, acima do túmulo, uma pedra de mármore com a seguinte inscrição: A Pedro Alvarez Cabral, descobridor do Brasil, a homenagem de Paulo Salim Maluf.”

É, Cabral... se não fosse você, a luz de nossa ignorância jamais nos permitiria compreender a grandeza de tudo aquilo que é inusitado.
Preciso dizer mais?

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