Liga Portuguesa Contra a AIDS
Receitinha básica de sucesso rápido: faça um comercial com crianças, velhinhos ou animais! Com esses ingredientes você certamente venderá seus conceitos. E, se você for dos mais ousados, pode ainda optar pela cereja do bolo: sexo! Sexo vende. E vende muito!
O sexo também pode ser usado com outras intenções. Além de vender, ele gera polêmica, incentiva o boca-a-boca, impulsiona os mecanismos de mídia espontânea. Sexo ainda é tratado como tabu, como algo proibido. E por isso tem essa capacidade de encantar e de deslumbrar até mesmo o mais casto dos seres.
Ainda assim, é um assunto que deve ser tratado com toda seriedade. Por seu espírito mais, digamos, "mente aberta", não é muito difícil fazer com que a utilização de imagens, cena, seqüências ou conceitos eróticos ultrapasse a barreira do "vendável", pule a linha do bom senso e acabe caindo no poço da indiscrição e do "explicitismo" ofensivo.
Este filme (clique aqui para assistir), por exemplo, é parte da campanha criada pela McCann Portugal para a Liga Portuguesa Contra a AIDS. Ele está causando polêmica na mídia por, segundo os críticos, utilizar-se do sexo para "mudar atitudes". Mas ele passa um pouco dos limites. O conceito é forte ("Tanto faz como fazes. Desde que uses preservativo.") e o clima de humor fecha como uma luva, mas talvez nada disso importe se muitas das pessoas que o assistem trocam de canal antes de seu fim.
Além do mais, este filme serve para nos deixar um questionamento: será que tratar de um tema tão sério quanto a AIDS é assim tão complicado que os criativos ora pecam pelo excesso de "veracidade" ora pelo excesso de humor (lembram-se do post que já passou por aqui trazendo um vídeo não muito feliz no trato do assunto?)
Fica no ar a questão.
- Lembro-me de certa vez ter visto um filme excelente que abordava a AIDS de forma séria e impactante, sem, no entanto, tornar-se maçante e batido. Iniciarei um trabalho de garimpo. Assim que o encontrar, coloco-o por aqui. -
O sexo também pode ser usado com outras intenções. Além de vender, ele gera polêmica, incentiva o boca-a-boca, impulsiona os mecanismos de mídia espontânea. Sexo ainda é tratado como tabu, como algo proibido. E por isso tem essa capacidade de encantar e de deslumbrar até mesmo o mais casto dos seres.
Ainda assim, é um assunto que deve ser tratado com toda seriedade. Por seu espírito mais, digamos, "mente aberta", não é muito difícil fazer com que a utilização de imagens, cena, seqüências ou conceitos eróticos ultrapasse a barreira do "vendável", pule a linha do bom senso e acabe caindo no poço da indiscrição e do "explicitismo" ofensivo.
Este filme (clique aqui para assistir), por exemplo, é parte da campanha criada pela McCann Portugal para a Liga Portuguesa Contra a AIDS. Ele está causando polêmica na mídia por, segundo os críticos, utilizar-se do sexo para "mudar atitudes". Mas ele passa um pouco dos limites. O conceito é forte ("Tanto faz como fazes. Desde que uses preservativo.") e o clima de humor fecha como uma luva, mas talvez nada disso importe se muitas das pessoas que o assistem trocam de canal antes de seu fim.
Além do mais, este filme serve para nos deixar um questionamento: será que tratar de um tema tão sério quanto a AIDS é assim tão complicado que os criativos ora pecam pelo excesso de "veracidade" ora pelo excesso de humor (lembram-se do post que já passou por aqui trazendo um vídeo não muito feliz no trato do assunto?)
Fica no ar a questão.
- Lembro-me de certa vez ter visto um filme excelente que abordava a AIDS de forma séria e impactante, sem, no entanto, tornar-se maçante e batido. Iniciarei um trabalho de garimpo. Assim que o encontrar, coloco-o por aqui. -
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